segunda-feira, 7 de maio de 2018

A FESTA TEVE MAIS ENCANTO PINTADA DE AZUL E BRANCO






















Foi num clima fantástico de festa que o FC Porto se apresentou no último jogo desta temporada no Dragão, cheio como um ovo (50.000 espectadores), autêntico mar azul, repleto de cor, paixão e entusiasmo.






















Era conveniente fechar com chave de ouro, o que equivale a dizer com uma vitória e com exibição a condizer.

Nada disso faltou já que a equipa escalonada por Sérgio Conceição entrou em campo com a dignidade, classe e ambição que o momento solene exigia.


















FICHA DO JOGO




























Sem poder contar com o central Felipe, a cumprir castigo por acumulação de cartões amarelos, o técnico portista fez apenas uma alteração no onze titular, em relação à partida anterior disputada no Funchal. Diego Reyes foi o escolhido, sem surpresa, para substituir o brasileiro.



Alheia ao ambiente dentro e em redor do Estádio e mesmo aos festejos da véspera, no hotel, a partir do momento em que o título foi matematicamente garantido, a equipa do FC Porto entrou no jogo com a disposição clara de alcançar o triunfo, lançando-se na procura do primeiro golo.

As ameaças começaram bem cedo (5'), com um disparo intencional de Soares, sobre a linha limite da grande área, mas o arco pretendido não foi perfeito e a bola passou a rasar o poste, com o guardião a chegar um pouco atrasado.

Seis minutos depois foi Alex Telles, de livre directo, a fazer a bola passar rente à barra, num pontapé muito perigoso.

Foram 15 minutos de assédio pelas redes dos fogaceiros, muitos organizados no seu último reduto, de onde raramente saíram.

Mas numa das poucas investidas no ataque, o Feirense quase marcava. Recuperação de bola no seu meio campo, desenvolvimento rápido e bem trabalhado para a frente, Crivellaro levantou a cabeça, viu Casillas adiantado na sua baliza e posicionado entre a linha de meio campo e a linha da grande área portista, rematou fazendo a bola esbarrar na barra da baliza portista, causando um verdadeiro calafrio.

Não se intimidaram os Dragões que mantiveram a sua cavalgada para a baliza contrária. Com paciência e determinação, foram criando rupturas na povoada defensiva contrária e aos 17 minutos Sérgio Oliveira recebeu um passe açucarado de Otávio e, como que ensaiando a jogada que lhe haveria de proporcionar o golo, aconchegou a bola com o peito e na passada rematou sem mais qualquer preparação, fazendo a bola subir demasiado, perdendo a melhor oportunidade do jogo até então.

Aos 21 minutos foi o central Diego Reyes que esteve próximo de ser feliz. Alex Telles cruzou da esquerda e o defesa mexicano, qual avançado, desviou para a baliza, mas a bola foi caprichosamente beijar a barra, perdendo-se mais uma boa ocasião.

Prosseguiu a avalanche ofensiva portista que aos 37 minutos foi coroada de êxito. Combinação perfeita de Marega e Ricardo Pereira sob a direita, entrada do lateral portista na área indo à linha cruzar para o coração da pequena área. Um defesa do Feirense, em dificuldade interceptou a bola afastando-a por alto para a linha de grande área onde estava Sérgio Oliveira que interpretou a jogada da mesma forma descrita mais acima. Recebeu no peito, rematando de pronto mas desta vez com a direcção correcta, obtendo um golo de belo efeito e fazendo saltar de alegria e entusiasmo toda a plateia do anfiteatro azul e branco. Uma loucura!
























Pensava-se que aberto o marcador, o Feirense encarasse a partida de outra forma, mas o técnico Nuno Manta preferiu manter a estratégia, pensando ser possível num contra ataque surpreender o adiantamento da defensiva portista, pelo que até ao intervalo nada se modificou.

No segundo tempo Otávio ficou nas cabines, surgindo Hernâni no seu lugar. O jogo não se alterou muito, mantendo as equipas as mesmas disposições. Perto dos 52 minutos Sérgio Oliveira, muito exuberante neste jogo, apareceu solto na área adversária a cabecear perigosamente na sequência de mais um cruzamento teleguiado de Alex Telles, mas a bola saiu ligeiramente ao lado.

Aos 59 minutos do jogo aconteceu o postal ilustrado deste campeonato. Um golo soberbo na conclusão de uma jogada toda ela burilada com alma de artista. Vale a pena relatar a sua parte final: Sérgio Oliveira, no bico direito da grande área do Feirense passou recuado para Herrera, este recebeu e colocou em Aboubakar, perto da pequena lua, o camaronês, de costas para a baliza, recebeu, rodou e levantou a bola em chapéu para Brahimi mais metido na área, o argelino, entre dois defensores, recebeu de costas para a baliza e com um toque orientado e de magia, tirou da jogada os defensores deixando a bola redondinha para o remate pronto e letal, fazendo a bola passar entre as pernas do guarda redes. Espectacular, mágico, fabuloso! Foi a cereja em cima do bolo a ilustrar de forma inequívoca a qualidade e merecimento deste título. O público obviamente delirou.
























Até ao final do encontro ainda houve mais algumas tentativas mas já num clima quase totalmente de festa final. Diego Reyes acabou por se lesionar e ter de sair, acabando por ser substituído por Óliver Torres já que no banco não havia mais nenhum central. Herrera recuou para a sua posição e num momento de alguma desconcentração e já em período de compensação o Feirense fez o golo de honra.

O jogo terminou num clima de grande festa e animação a que se lhe seguiu a cerimónia da entrega do troféu e posteriormente a festa junto ao chamado cogumelo, no exterior do Estádio a premiar todos os milhares que lá se deslocaram e não tiveram oportunidade para assistir ao jogo.













































O PORTO É UMA NAÇÃO, ETERNO CAMPEÃO, AZUL E BRANCO É O CORAÇÃO, PORTO, PORTO, PORTO, PORTO.

PARABÉNS A TODOS OS PORTISTAS.

OBS.: Peço desculpa aos fiéis seguidores deste espaço pelo atraso desta publicação que se deve única e exclusivamente ao facto de ter chegado a casa muito tarde, depois do jogo e de todos os festejos e por isso já sem energia para dedicar a este hobby.

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